Byd Dolphin tudo sobre o elétrico da Byd.
O novo BYD Dolphin, o pequeno veículo da BYD, totalmente elétrico, com o preço de um automóvel 1.0 aspirado manual. Sim, ele finalmente chegou!
É possível testá-lo, mas é necessário estar ciente de que, para alcançar este preço, muitos custos foram reduzidos.
Neste texto, será analisado detalhadamente tudo sobre o BYD Dolphin: Motorização, Capacidade da bateria e Espaço interno (que é surpreendente, apesar de ser um carro compacto).
Embora seja um veículo pequeno, sua altura proporciona um espaço interno bastante atraente. No entanto, na estrada, a experiência de direção não é tão agradável.
Contudo, todos os detalhes serão explicados no texto de hoje. O carro será levado para a estrada, acelerado e testado para avaliar a sensação de condução.
Design BYD DOLPHIN
Para iniciar a análise do BYD Dolphin, é adequado começar pela parte frontal do veículo. O design apresenta cortes distintos, remetendo a uma estética similar à de um Picasso.
Embora a frente seja curta, o design é elegante. Os faróis de LED são um destaque, mas é necessário focar na motorização.
Vale mencionar que ele lembra o Eos, possuindo apenas um limpador de para-brisa, uma economia curiosa que pode ter resultado em uma significativa redução de custos.
Na parte traseira, as lanternas em LED apresentam um design interessante, apesar do para-choque recuado. Não há limpador traseiro.
O porta-malas possui 230 litros, suficiente para algumas malas pequenas. O compartimento não possui tampão, mas inclui um kit de reparo ao invés de estepe. Os bancos não são bipartidos, oferecendo espaço para quatro ocupantes.
Ao adentrar o veículo, observa-se que o espaço interno é surpreendente, mesmo para um carro de pequenas dimensões. O banco traseiro conta com encostos de cabeça e cintos de segurança de três pontos para todos os passageiros, além de Isofix nas extremidades e airbags laterais de cortina frontal.
O espaço para as pernas é adequado, mesmo para passageiros altos, e há alças de apoio para todos.
O acabamento interno é simples, predominantemente em plástico. O vidro do motorista possui função de descida automática, mas não de subida.
O banco do motorista é elétrico, enquanto o do passageiro é manual. A central multimídia é rápida e funcional, concentrando muitas funções, o que pode ser uma desvantagem.
Motorização BYD DOLPHIN
Ao abrir o capô, tem-se acesso aos componentes do carro, já que, sendo elétrico, o motor está no eixo. Não há manta acústica e a vareta substitui os braços pantográficos, ausentes devido às economias realizadas.
A motorização do veículo é de 75 cavalos de potência e 133,7 Nm de torque, com uma autonomia declarada pelo Inmetro de 280 km, aproximadamente 100 km a mais que o Kwid na mesma medição.
Na prática, a autonomia pode alcançar cerca de 330 a 340 km, dependendo do estilo de condução. O carro aceita carregamento rápido, indo de 30% a 80% em cerca de meia hora.
O veículo pesa 1.568 kg, resultando em uma relação peso-potência de 20,9 kg/cv. Não é um carro rápido, com aceleração de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos e velocidade máxima limitada a 130 km/h. O piloto automático permite manter a velocidade até 120 km/h.
Na estrada, o veículo não é rápido, apresentando suspensão macia e barulho de vento, evidenciando os compromissos feitos para alcançar o preço acessível. Na cidade, o veículo é ágil e confortável, com bom torque e facilidade de manobra.
Em conclusão, pelo valor proposto, o BYD Dolphin é surpreendente, mesmo com suas limitações. Se o preço estiver abaixo dos 100 mil reais, ele se torna uma boa opção de compra. Na cidade, ele é completo e ágil, mas na estrada, sua atratividade diminui. O preço é o principal fator que pode justificar a aquisição.
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